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A Casa de Vidro, em São Paulo, expõe até 31 de julho mobiliário desenhado por Lina Bo Bardi

Lina Bo Bardi projetou o maior ícone arquitetônico paulistano, o MASP. Menos conhecida é a residência que saiu das pranchetas de Lina em 1951 para ela e o marido, Pietro Maria Bardi, viverem. A Casa de Vidro, um marco do modernismo na cidade no bairro do Morumbi, é um imenso caixote apoiado sobre finíssimos pilotis que causam a mesma sensação de quem vê o MASP pela primeira vez: como é que esse negócio não cai?

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O curioso na visita à Casa de Vidro é ver como a cidade mudou radicalmente em poucas décadas. Lina escolheu uma área então rural, com muitos altos e baixos, estradinhas sinuosas e encravou no alto de um morro o seu caixote-residência, praticamente um mirante sem nada que obstruísse a vista.

A cidade mudou e a imensa sala com três paredes de vidro hoje tem vista para uma mata bastante fechada. Se não houvesse o verde, a vista não iria muito além dos muros das residências vizinhas. Neste momento, a casa abriga a exposição O Impasse do Design: Mobiliário de Lina Bo Bardi: 1959 – 1992, em cartaz até 31 de julho. O foco são as peças que a arquiteta produziu para o MASP, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia e o Sesc Pompeia. Cada peça tem uma história por trás que é contada por meio de painéis, protótipos e croquis.

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